Sob os destroços da epiderme falecida
A verdade segue seu comboio mortuário,
O anverso da poesia-óbito já não é páreo
Para a fermentação desta carne apodrecida,
E, ainda assim, a sordidez encontra conforto
Na liturgia obscura do desacordo sangüíneo,
Não há lápide para o traço apolíneo
[Quando] o Submundo é uma espécie de porto,
Sucumbindo ao braço do grimório de Hades,
Amaldiçoando a benção de mais de mil frades,
Esta romaria desesperada segue sem eco,
Ai! Que o vazio incólume busca o suicídio
Da verborragia ilícita enquanto dissídio,
Pois [Eu] sou o pronome que peco.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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