Os meus versos são o preâmbulo
Para a discórdia que há entre
Os dias, as escamas e o ventre
Da verdade deste pacto sonâmbulo,
Se eu pudesse, fugiria das mil elegias
Que me elegem, tornando-me metalepse
De tudo aquilo que corrói e emudece
Este lirismo cansado de tantas alergias,
Quando a maldição não possui um nome,
O comboio para a dor segue conforme
Os novecentos e noventa e nove infernos,
Pois aqui a insígnia da alegria não figura.
O que me resta, senão As Montanhas da Loucura
E toda ancestralidade dos gelos eternos?
Primeiro poema do ano.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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