As vozes do sótão abalam
As minhas entranhas conflitivas,
Afrouxando as amarras remissivas
Das intermitências que não calam
O umbral cotejado pelo abismo,
Assombroso abismo que figura
Entre a falta e a cissura,
Transformado em puro pessimismo,
Do verso que é verme
Ao verme que é verso,
Neste inferno estou imerso
Com o mesmo sorriso inerme.
A minha existência é afásica,
Entre o acerto módico
E o soluço claustrofóbico,
Estou além da causa torácica.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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