Um rosto tragado pelo olvido.
O gesto desordenado na carcaça.
Eu escrevo sobre o que não passa:
O vazio que não pode ser preenchido.
O silêncio. As carnes. A escassa
Sensatez daquilo que foi perdido,
O grito nasce surdo e aturdido,
Pois o céu esqueceu que fracassa
Ao lograr a mortandade disforme.
A dor de existir, aqui, é enorme
E eu insisto apenas pela dor.
O olvido tragado por um rosto,
Um rasgo finado para o exposto;
Eu falho em ser o restaurador.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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