Eu tenho uma tristeza que desloca
a rima, o limbo, a brisa
deste evento que falta.
Eu tenho um fora-de-lugar
em mim que fala, tal como
a fera à ferida, esta descida
aos infernos pessoais. Um
ato cotidiano levado a termo
pelas palavras, pelo silêncio
destas rubras notas carnais
que, inseridas na eternidade
dos meus acasos deflagram
a pusilanimidade deste pronome
que sou. Desta tristeza que ecoou.
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