Eu corto meu corpo em misantropia
Uma espécie de rouquidão soberba
Que atraca a larva sem emblema
Deste vazio outorgado em harmonia
Com o desastre dos dias traídos
Que repeti em minha nulidade.
Do desconforto que perfaz a cidade
Ao clamor de todos os amores vencidos
Eu repito aquele ritmo insepulto
Do escárnio que masturba o insulto
Pois eu sangro sempre o mesmo nome
As mesmas lágrimas glaciais-costumeiras.
É sempre a graça destas luvas rameiras
Que busco, em vão, a cada verbo disforme.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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