"Erro: porque o distante não é o próximo,
E aproximá-lo é enganar-se."
Alberto Caeiro
Ocasionalmente existo.
É neste gosto amanhecido
Da distância que persisto,
Pois, sei, poderia ter sido
Entretanto eu não fui.
E não ser é insustentável,
Tal qual a noite que não flui
O rebanho segue inesgotável
Entre a névoa e o fulgor,
O engano esgueira sem odor,
Assim aproximo os tentáculos
Da escolha e do crepúsculo,
Da dor [sempre] em maiúsculo,
Ocasionalmente existo. Entrevernáculos.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário