"Tua matéria é o tempo, o incessante
Tempo. Tu és todo solitário instante."
Jorge Luis Borges. O Ápice
Eis então a egrégora desossada
Esta alegoria para aqueles que não são
Que não fulguram sem a procissão
Hermética da moral esfaqueada
Desta liturgia nula, de tempo necromante
O romance dos olhos mortos engana
Numa espécie de fuga sem membrana
Afinal, a solitude respira em meu instante
E eu a estanco em mim, proferindo
Novamente a profilaxia dos vencidos
A rendição de todos os encontros amanhecidos.
E a mágoa com sua foice segue sorrindo...
Eu vivo sempre entre a apóstrofe
Desta eloqüência mal digerida
Pois que a falta [aqui] se faz erigida
Neste monumento dedicado à catástrofe.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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