O sarcófago de Anúbis é pleno
Neste meu caminho mal traçado,
Da serpente que desordena o passado
Ao caos concatenadamente terreno,
Águas negras, o ataúde, a traição,
Osíris e a vingança que não vem,
Eis a memória que não convém:
Aspirar ao submundo em ascensão.
Quando a liturgia necrófaga do deserto
É a purificação vista de perto
Não há metalepse que conforte,
Pois eu sou a sombra cadavérica,
O ódio fustigado em teia esférica,
A eternidade conjurada à má sorte.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
é incrivél estes poemas
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