"Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente."
Vinicius de Moraes
Não quero me limitar
a ser o que sou
-resto de alguém que não fui-
fluindo onde não estou
porque não ser entre ausências
é apenas insalubridade existencial,
quando o balaústre é confidencial
eu me enforco com as veias
[desta cidade rude
Assim perco a condolência
um pouco de indolência
Pois sou inocente
em minha indecência...
eu sigo o hiato dos meus passos
circunferencialmente apago
o trato que é fato, pois
não há mais volta.
Não há mais volta
não há mais... em volta
não há mais
não há
não
(...)
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
Não há mais volta...
ResponderExcluirMuito bom!
Liliane
nossa, gostei muito.
ResponderExcluirficou mesmo com uma doçura de quem aceita melancolicamente.
muito bonito! =)