O arcabouço fonético da minha virtude
Aplaca tantas noites sem respiração,
Sob o signo da espera, a transfiguração;
Um olhar repleto de escaras e sem plenitude,
Cada hora consumida é um ato de exumação
Quando o pensamento pelo sangue é embebido,
Emprego uma espécie de evangelho retorcido,
Para o encanto proibitivo que evoca-me em ascensão,
São tantas sombras mal compostas em meu leito,
São tantas as teorias repetidas em meu feito,
Que assisto os vermes me corromperem e os venero,
Assim, perco [osso a osso] a capacidade de sentir,
- Mais uma noite em que a doença excita o meu devir -
Neste solilóquio abandono meus edemas... Eu espero.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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