Do preâmbulo aos seus recônditos,
a discórdia marca brônquio a brônquio
a evidência que aveluda o binômio
destes quiasmas que não possuem súditos,
quando a nulidade alia-se a repetição,
ataraxias rubras vertem as falhas,
os meus versos não merecem medalhas,
pois eu sou a insuficiência sem caixão,
e a minha monstruosidade não é digna,
a volúpia destes espectros apenas designa
a frieza de mais uma noite não digerida,
assim procura o poeta a conjectura,
algum verso que não seja atadura,
alguma esperança que não esteja de partida.
Eu iria atualizar o blog apenas na semana que vem, todavia hoje é uma data especial e como escrevi o poema acima nesta manhã, resolvi publicá-lo em homenagem a um dos maiores escritores de todos os tempos, Jorge Luis Borges.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
especialmente o final, digno de Jorge Luis Borges!
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