Eu estou e sou ausente
Uma espécie de lítotes inversa
Onde a negação não regressa
Aos recônditos do presente
Pois esta tumba é perversa
Delega os limítrofes e ressente
Tanta dor que gradualmente
Afasta aquilo que interessa
À intimidade dos meus gestos
Lacunas que preenchem restos
Sombras que sobram na eternidade
Desta insuficiência intimidadora
Que consome de forma aterradora
A minha miséria com acuidade.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há um ano
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