A esfinge do desgosto aplaca minha virtude
Numa espécie de putrefação fria e inconsistente,
Quisera eu, demônio amorfo e adjacente,
Que a veemência do fim conquistasse a inquietude,
Todavia, o silêncio ancestral é aquele que corta
A minha sintaxe adoecidamente corrompida e romântica,
Da afasia sentimental a esta solidão quântica,
O sangramento é sempre na mesma aorta,
E a dor é sempre signo de outra dor,
Da realidade carrega apenas o odor,
Gradativamente rutilância após rutilância,
Pois o fim é apenas o retorno pretenso
Ao monismo visceral, inumano e extenso
Que descrevo, tacitamente, falando apenas de distância.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos