quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ode à Tânatos

O caminho sem penumbra é entrópico
Pois a plenitude do vazio constitui
O idealismo rouco que permeia e que flui
Pela eternidade deste corpo utópico

Quando a humanidade adoece, o regresso
À animosidade das coisas é considerado
Um caminho lúgubre, porém vociferado
Afinal a veemência do fim está no processo

Insalubre dos ditames da foraclusão
Apenas um ditirambo a mais em profusão
Para a tragédia interpessoal que congrego

Assim, a insuficiência consome o segredo
Para além do retraído gosto do medo...
SER para a morte é o signo que carrego.

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