segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um Passeio Pelo Niflheim

Hel, filha de Loki
em sua eterna vigília
assiste os mortos coadunarem
suas fraquezas em matilha
colorindo o reino subterrâneo
com suas cascas insones.
O sopro rouco conclama
a procura protelada e estranha
por um lugar no Valhala.
Não há mais espera que valha
esta eternidade sem entranha
condizente com a [intermitente] falha.
Folhas celestes da Groelândia
-escambo de neve turva-
há um nome nesta curva
que estupidamente traz infâmia;
A incerteza da vitória
-para ela não há enterro-
denigre a plenitude de Odin.
E [eu] espero nesta porta assim:
vestindo mais de mil oportunidades outonais.

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