segunda-feira, 9 de maio de 2011

Caosmogonia Estrutural

A metalinguagem da dor é ocre
No reino da catalepsia refratada
Onde a insuficiência é arqueada
E as falhas pedem algo que enforque

Os súcubos da linguagem Ocidental
Esta espécie de existência paralela
Que destoa a marginalidade e esfacela
Mil Cérberos [rendidos] na noite neuronal

Prometeu e o fogo ardilosamente esquecido
Sereias mutiladas e o que poderia ter sido
A herança árabe não nos torna imunes...

À falência mimética da convivência
Esta Pandora anêmica e sem proeminência
Pois aqui somos todos párias impunes.

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