sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Queixas Intermitentes (?)

Eu necroso minhas vontades em catarse homogênea,
Cultivando lentamente este vento escarlate,
Das equimoses silenciadas aos versos em combate,
O enlace é plasmático; Culmina na noite gêmea,

Olvidada, por extenso, da humanidade e seus diálogos.
Se à quarta diátese reservo meus sonhos guturais,
Seriam meus ossos, fonemas triturados em castiçais?
Por fim, a carne rompida indica apenas rituais análogos...

À poética destes grimórios secos e mazelados,
Aos esqueletos tristes, permissivamente, congregados,
Das necrópoles de Anúbis trago o obscuro traço,

Que propaga o fim de mais um açoite inexistente,
Nas minhas tormentas o descaso é puro e demente,
Não há o quê aplaque a d-o-r de cada verso que faço.

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