Eu sinto nos ossos a tempestade impetuosa
Que aplaca este ínfimo nervo ausente
Descrito pela ávida hagiografia tortuosa
Das minhas dores de caráter cru e crescente
Pois, o aromático sangue é amaldiçoado
Pela respiração pavorosa da Besta de Creta,
Será que esta obliterante cripta ereta
É a única maneira de sacrificar meu Passado?
Afinal, eu sigo o caminho invertido de Teseu
Costurando na esperança o monstro que faleceu...
Velas negras para quem dissolveu junto ao mar.
Da des-esperança que amalgama tantas agonias
A estrutura oxidada das minhas sinfonias
Eu sou sempre a inexorável Derrota a caminhar
[com terra úmida entre as botas...
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário