Não sei por que insisto
No outono dos meus sonhos,
Certamente eu não existo,
Além destes credos enfadonhos,
Do predicado que não canta
Ao espectro que não espanta,
O meu caminho é dilacerado,
Pelo sorriso tênue vociferado,
Nesta escrita sem métrica, trágica,
Onde a lepra é estrito-verborrágica,
A saudade dá vazão às suas chagas,
Ante o incólume do vazio e suas pragas,
Que traçam o traço atrasado
Daquilo que nego fracassado.
Eis, pois, a po-ética decomposta,
Nesta aética, feito fratura exposta.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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