sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Arte de Não Ser Proeza Alguma

A arte de não ser proeza alguma
Feito poesia suja entre teus nervos
É assim que sinto quando descrevo
O fato e o descaso vestidos de negro

Em meus versos sem alma
Onde a distância sabota a calma
E eu acabo alimentando meus medos
Com a volúpia da incerteza e seus segredos

Procurando algum sentido em notas de música oca.

(?)

*Poema presente no livro "Poemas Noturnos". Todos direitos reservados a WAF Editora e Samuel Malentacchi

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