sexta-feira, 4 de junho de 2010

E Foste Assim A Minha Morte...

E foste assim a minha morte
sangrei mil flores sem nenhum corte
deixei o enredo do convívio aos gritos
lamúrias cristalinas para todos estes ritos
sem vértice, da minha calma asfixiada
nove palmos de solidão glorificada
para a antonomásia desta existência
desmedida pelas melodias da clarividência
da frustração que carrego entre ventos
entre peitos sem brônquios, entre tantos acentos
Eu apago a ausência de dias oblíquos e sem acertos.

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