Sob a égide do desgosto,
Figura o fantasma sem rosto,
[Entre verdades suturadas]
Das minhas falhas amarguradas,
Que concatenam a terrível situação,
De descrever a própria vida em putrefação,
Um ato certamente frio e repetido,
Interessante somente ao que é esquecido,
Afinal, é meu livro, um cemitério,
De signos sujos e sem critério,
Delego audácia apenas ao mistério,
De ser o poeta cego e sem hemisfério.
Pois, das memórias mortas que trago,
Estas são as de maior estrago,
Certamente a distância é a ânsia
O interlúdio para o sangue não coagulado.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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