A serpente da desgraça me persegue,
Encarnando o veneno na dúvida, consegue
Transmutar o vazio lúgubre da minha alma
A este pântano que concerne todo trauma,
Da vivência adoecidamente conturbada,
Que trago entre a episteme deformada,
E estes relatos notoriamente precários.
São, pois, meus olhos manuais mortuários,
Para todo o assombro fugaz e repetido,
Deste meu caminho dialético e adoecido,
Adormecido pelas forças em oposição,
Que dito a cada passo com rouquidão,
A cada passeio que faço pelos cemitérios
Da humana evolução. Viscosa e sem critérios,
A inexpressão destes ossos [liricamente] é meu mérito,
Pois sei, lápides são dedicadas ao coágulo do pretérito.
As vezes
Há 8 anos
muito bom hermano!
ResponderExcluirgostei! até pude sentir um frio na espinha.
até mais.