Da Posse de Ontem à estiva na alma,
Aquilo que me corrompe é o trauma,
De existir entre o corte e a poesia,
De responder à paisagem com afasia
Pois, da cinesiologia gasta e apática,
Aos espasmos do meu rosto em desalento,
O que prevalece é a fórmula drástica,
Dos meus sonhos trêmulos ao relento,
E, uma vez mais, encontro o pior de mim...
Quando o sorriso assombrado reflete no marfim,
O sangue que segue envenenado à exaustão...
E o solilóquio que havia pretendido,
Jamais poderia ter [sequer] existido,
Pois o erro do Poeta é sangrar sempre em comunhão!
“... Todo poema, com o tempo, é uma elegia..."
Posse de Ontem. Jorge Luis Borges
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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