O que eu peço é um verso enochiano
Para que possa, entre sombras, atrelar
Cicatrizes profundas na linha rubro-jugular
Do meu solilóquio confuso e paulistano
Pois, existo apenas dentro de mim mesmo
Uma espécie sóbria e indecisa de reclusão
Que tento a cada verso não deixar a esmo
Mas meu fim é sempre o odor dolorido da repetição
Consistente que externo osso a osso
Procurando poesia-morte fosso a fosso
Do meu olho anômalo e mal projetado
Ao mau agouro nômade que trago atado
Nas notas de rodapé da minha essência
Eu verbalizo a falta por excelência
E, novamente, cometo o acometido assassinato
De oferecer à Poética meu simplório orfanato.
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As antigas letras perderam seu primitivo som*
Primeiro poema do ano.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
nossa nossa nossa...
ResponderExcluirlindo poema, sá...
ano bom... há de ser!
muito bom! começou bemmm rs
ResponderExcluirFeliz ano novo, smuk!
beijão