Eu compeli madrugadas vagas
Esperando o sinal atortoado da verdade,
E por mais que fuja de tantas pragas,
Minha solidão não tem idade,
Corrói os edemas e todos seus emblemas
Aglutinados em meu intelecto disperso,
Pois, sou sempre o maior dos problemas,
Na repetição da penumbra em meu verso,
E é sempre sobre a falta que escrevo,
Sobre a incauta ausência em mim mesmo,
A falha é a doença estrutural que prescrevo,
Em mais um final sangrado a esmo,
Retalhos e lápides sem um único desejo,
Para a condição aflita da vida qual descrevo.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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