A dor deste verso não vem do peito,
Caminha, fantasmagoricamente, entre as alcovas
Da minha alma, onde o declive é estreito,
E a ausência faz seu pleito; traz dores novas,
Para o quadro fugidio e molesto,
Que apresento, sublinhado e modesto,
A este mundo necrosado e sem critério,
Onde sentir é consentir a beleza do cemitério,
E para cada hora, enterro uma derrota,
Em meu braço o abraço do Negativismo Existencial,
Pois a repetição, como sempre, está exposta,
Na Leucorredução de minha ciência artificial,
Então Eu lamento o sentimento dissolvido.
Nesta nota triste me esqueço para ser esquecido,
Das sobras de teorias gastas e em putrefação,
Faço vistas à esperança de assimilar a castração.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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