O Festim Macabro
Ou sobre como seria mais um poema abortado
Eu sinto as pedras de Sísifo assombrarem meu espírito,
E tento, em vão, significar o Horrível para senti-lo,
Do festim macabro ao tremor litúrgico-empírico
A admirável veemência do Nada aplaca-me com estilo
E, eu não existo além da carne nestas linhas,
"É apenas a essência negativa de tudo que tinhas
Poeta, agora cultive esta erva daninha e sofra"
As palavras roucas de Mantícora esperam que eu corra,
Mas não, aceito esta antropofagia intrusa e dispersa,
Pois, sei que minha essência é pior que a fábula persa,
Tal qual os treze estágios de Hades, eu deixo minha esperança,
E corro sem ossos cantarolando o canto escuro da matança,
De todos os sonhos à que concorri.
- Simplesmente esqueci como faz pra sorrir.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
gosto quando muda...
ResponderExcluirgostei do poema, especialmente do fim:
"E corro sem ossos cantarolando o canto escuro da matança,
De todos os sonhos à que concorri.
- Simplesmente esqueci como faz pra sorrir."
perfeito.