sexta-feira, 30 de abril de 2010

Introspectivo, Demasiado Introspectivo II

A sinonímia que insufla o meu cemitério,
Insulta o seminário afônico e desfigurado
Que carrego neste vernáculo sem critério,
De caráter arrítmico e laboriosamente suturado,

Do postulado A-sígnico refratado a vácuo
Ao sangue vertido, o abrigo é inócuo,
Pois, a frustração dilacera o que lhe convém;
Eis a reflexão que grita nestas linhas. Indo além,

Assim sigo alternado de erro em erro,
Do sangue negro que condecora este enterro
A incerteza que conjura minha poética da ingratidão,

Eu declamo a pleno pulmão minha monstruosidade,
Pois, é sabido que a Dor não tem idade,
Afinal, o mimetismo das horas morre [sempre] de inanição.

Um comentário:

  1. Repito: Surreal.
    E não apenas o fato em si, mas a forma como ele acontece :)

    ResponderExcluir