Mais Uma Noite...
Então encontro meu vazio nesta sala,
Novamente é tua falta que me escala,
Trazendo pro peito uma dor desmedida,
Da escuridão que alimenta minha ferida
Etérea, na sordidez vencida a medicina
Que propago é oblíqua, pois sou a carnificina
Desenfreada e abusiva de minhas sombras corroídas,
Propago, pois, um livro de teorias vencidas.
Pra cada hora vivida eu enterro um poema,
E sigo assim colhendo os restos do meu credo,
Inexistente. Aqueles mesmos edemas descrentes,
Dedicados aos doentes de berro em berro,
E o desconforto toma conta dos meus dias.
Mais um poema que estará presente no livro Poemas Noturnos(no prelo)
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
"Pra cada hora vivida eu enterro um poema"
ResponderExcluir- é você.
e acho que é um dos versos seus mais lindos que eu já li.
Coincidência: em meu último "post" também rolou um enterro.
ResponderExcluir=)