A sinestesia entre Belial e minha escrita,
Torna a escuridão convicta e restrita,
Para a significação prévia e enforcada
Desta poesia aflita, incerta e deslocada,
Pois, a dor é sempre em primeira pessoa,
Corrobora. Do pronome oculto que ressoa
Ao dissabor repetido do Esquecimento,
Como sempre, eu escrevo sobre o detrimento
Das coisas, dos artigos, das moscas.
É reflexivo carregar pelos ombros,
As garras profícuas dos escombros,
Afinal, se até as conclusões são foscas,
A sofreguidão é apenas oca e emblemática,
Não há mais Oriente para minha condição remática.
Acabei de escrevê-lo...
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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