sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Da Eterna Procura

Acabei de escrevê-lo...

Da Eterna Procura

Serão meus dedos apodrecidos,
Justificativas para estes versos adoecidos?,
Se meus espelhos quebrados e catalépticos,
Refletem apenas os gritos epiléticos,

Do egoísmo demasiado histérico,
Que carrego neste caminho poético,
Entre a carne e o verbo exotérico,
Reside a realidade e seu corte hemisférico.

Já a efemeridade do desejo amanhecido,
Ressalta a repetição pronominal a que convivo,
Pelos buracos do meu Eu escurecido,
A estas linhas de caráter lascivo,

Eu sigo procurando o aspecto lírico,
Dos meus poemas insolúveis e esquisitos,
Afinal, aqui não há nada de empírico,
Apenas considerações dedicadas aos mosquitos.

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