Escrito agora...
Da Eternidade Poética
O vazio que me corta é amarelo
Feito com o sangue das flores
Dos meus suspiros nascem dores
Alimentadas com o suor e o farelo
Destes ossos poéticos desfigurados
Que abraço com sonhos assombrados
E teimo em externar pedaço a pedaço
Neste papel-velório que carrego pelo braço
Onde traço meu trajeto solitário
Sou aquele de aspecto demasiado mortuário
Solidário com a falta e sua imposição
Afinal, minha memória é tal qual um caixão
Robusta, fria e carrega uma maldição:
Escrever poemas [sempre] em decomposição!
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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