Escatologia para uma Noite Minguante
Eu calculo as minhas falhas
Sempre em primeira pessoa,
Fazendo cortes nas mortalhas
Evocando o pus que ecoa
Da eterna ferida que marca,
Meus poemas gastos com farpas.
E o sangue que escorre e ultrapassa,
Faz do inverno uma enantema sem graça,
Da garganta até a alma rasgada
Eu e minha sombra formatada
O mesmo caminho em digressão
Ao pântano das idéias abortadas
Eu. Minhas falhas, a fala escassa
E a fuga para a metástase da falta
Que marca, em mim, verdades com diáspora
Entre os respiros do artigo e da metáfora,
Eu sigo adoecendo pouco a pouco,
Mais uma noite descrevendo o verso rouco
Que mora
em mim.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
me invade a alma!
ResponderExcluirSÉRIO!
DEMAIS!