O antônimo da minha solidão
Reside no vazio de cada instante,
Pois, se o presente já é a extinção,
A temporalidade é oblíqua. E obstante
Faz da sofreguidão a consoante,
Que entoa certa lucidez errante,
Entre a memória lúgubre e amoral,
O meu agora sofre úmido e sem final,
Quando o tempo torna-se lúdico,
E eu respiro o tormento pudico,
De cada pensamento que tento verbalizar,
Contudo, meu caminho continua lívido,
E cada demônio reside aqui, vívido,
Pois a angústia pura não se pode simbolizar.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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