Veemente, dedico meus versos ao descaso,
Pois estar vivo é estar ao acaso,
Da realidade antropofágica intangível,
À angústia de pensar o indizível,
Em mais este punhado de pragas ausentes,
Costuradas à sombra dos Deuses descrentes,
Que enfatizam, abruptamente, a falta,
Elaborada com o sangue da tristeza incauta,
Carregada pelo universo aqui descrito,
Repetindo a fórmula do fracasso restrito,
A mim e ao meu espelho exaurido...
Afinal, eu escrevo por não ter sido.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
Muito bom!!!
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