Flectere si Nequeo Superos, Acheronta Movebo
Eu legitimo minha posição neste mundo,
Olvidando-me nas sombras do acaso fecundo,
Destas teorias que crio para a eterna busca,
Para a eterna fuga de minha tragédia Etrusca,
Pois sou, afinal, aquilo que não é
Talvez tenha sido onde não existi,
Carrego a maldição de Sísifo com fé,
Se minha alma é atemporal eu me esqueci,
E nas melodias da Primavera busco retidão,
Cravando o inexorável Real com rouquidão
Nestes passos tortos, que já não merecem atenção,
Pois o funeral da minha escrita é decorrente
Da mesma repetição maldita, apócrifa e descrente,
Eu respiro a antítese da vitória. Molestado e doente.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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