Mais uma noite eu preciso acalmar meus demônios
Sangrando culpa pelo ofício da escrita
Em cada orifício meu me ocorre esta maldita
E eu tento amargar suas manchas com amônio
Contudo, cada marca é profundamente aflita
Sânscrita com fonemas em meu corpo
Sou enfermo por excelência da vida
É mais que sintomático todo este desacordo;
Eu e a mesma sintaxe repetida,
Da complexidade ao estudo do que é escroto
Aqui é onde toda procura [minha] fica retida,
Já não há mais tinta para tanta ferida,
E Mesmo assim o verso continua seu comboio:
-Assegurar a mais prolixa condição para o desconforto.
Por vezes, dói apenas estar vivo
Pois me sinto perseguido neste hospício
São tantas palavras masturbando meu vício
Que
(...)
Eu sou meu próprio manual de autosacrifício.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário