Há tempos eu possuía um blog onde colocava alguns versos de minha autoria, porém não conseguia estruturar formas coerentes de postagem. Agora, contudo, pretendo atualizar este diariamente. Veremos como me sairei =)
Pois bem, para começar, um poema que escrevi hoje...
"Ninguém pode prever o que será a partir daquilo que é" Antígona - Sófocles
O Labirinto
Meus ossos secos dizem pouco,
Sobre a letargia da falta,
E O sangue que corre rouco,
Faz descaso para razão que salta,
Das páginas [minhas] apregoadas,
Obstinadamente deslocadas,
Pelas vozes de outrora,
Que fulguram no meu agora,
Trocando olhos por pregos,
Certezas por feridas amanhecidas,
Eu caminho entre os cegos,
Reclamando por cores [ainda não] enegrecidas,
Então este vácuo sob os dias,
Se apresenta como redenções frias,
Para o soluço da Razão que falece,
Pois, sei, meu medo não me esquece.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
profundo...
ResponderExcluirPoemas inéditos que não estão no livro ainda... Para que nos 'lembremos da dor para não mais querê-la'. Parabéns pela iniciativa :) Beijos!
ResponderExcluirbem-vindo...
ResponderExcluirnos dará o prazer de dividir seus versos...
que re.clamam pelas cores!
beijos e bons afetos.