Um Relato
Os meus livros me assombram
Numa tríade específica de transtorno
Que edifica e concede ao meu abandono:
Lápides, covas, carne podre como conforto,
Para a ausência e sua fome
Por uma veemência sem pretérito,
Onde o sacrifício reside no espelho [conforme]
Eu sigo respirando espinhos apenas por mérito.
Outras motivações não mais me assolam,
São as pequenas considerações que me esfolam,
Pois minha verdade é apenas...
Vontade sobre vontade,
De repetir sempre os meus problemas
Dissecados num corpo sem fonemas
Que não, não mais se confrontam...
É, pois, meus livros me assombram.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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