Anfepramonalmente Descrevo Minhas Tardes
A mão trêmula testa versos sem encanto,
E atesta minha persona com espanto,
Entre a Besta e o Outono vespertino,
Os ossos batem em ritmo libertino,
É assim a relação Poeta e desatino,
Que das mônadas refaz o triste hino,
Para a condição egoísta e angustiante, de,
Ter o coração vazado instante após instante,
Pulsando feito o vento uivante,
Nas veias da garganta conflitante,
O corpo inquieto produz caoticamente energia,
Na sinestesia que oscila do limbo que emergia,
Em mim, numa época não muito distante.
Quando palavras eram lâminas, e não obstante,
Faziam assim sua oposição conspícua,
Tracejando cortes na carne Oblíqua.
Mais uma vez a sina das minhas carnes doloridas,
E eu corro dela tomando duas pílulas coloridas.
Dia após dia.
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Olá olá!
Prosseguindo com o que tenho em mente, postar uma poesia nova todos os dias,
vou procurar não ficar comentando nos posts, justamente para enfatizar os poemas que aqui colocarei.
Samuel Malentacchi
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
Huum... gostei bastante desse.
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