Vou Dedicar Este Poema à Angústia...
Vou dedicar este poema à angústia.
Uma forma rústica de estilizar meus edemas
Literários. Inúmeros escarros e seus emblemas,
Nestas linhas plenas eu formalizo o desamparo,
A perda, meu egoísmo e figuro o retrato
Da espera. A seqüela é feita de rosas amarelas,
Hematomas da natureza que roubam minha aquarela,
Eis quando meu corpo torna a escrita pura querela,
Afinal, sou sempre meu destino abissal,
Adoeço, demasiadamente, porque penso,
Doloridamente penso, aforismos dermatológico-densos
Que eclodem daqui de dentro e externam meu final
Eu decifro ossos feito anátema(s).
Certamente sou meu maior problema;
- Como sempre.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
Este que me é!
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