Virtude Irregular
Eis mais uma Noite dos Vencidos,
Onde eu dedico versos esquecidos
A tudo que era pra ser e não foi,
Da minha filogênese que não compõe
Aos ditames da dor pré-estabelecidos,
Eu respiro afasia entre espasmos fatídicos,
Para a falta de conforto hemofílico
Que a morte entre nossas almas propõe.
Aqui não há mais sangue ou retorno,
Pois eu carrego nos ombros o transtorno,
De dialogar, exilado, com meu passado
Que corre doente em meu corpo coagulado,
Assim busco lâminas para meu contorno,
Utilizando versos regurgitados como adorno
À minha Ignóbil condição de amargurado;
Eu sacramento a virtude de ser fracassado.
MARX E ECOSSOCIALISMO
Há 2 anos
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